O segundo dia em Itália foi dedicado ao campo.
Alugámos um carro pela net e a caminho da garagem parámos no Benheart, uma loja de vestuário e calçado de cabedal 100% italiano.
O meu pai enlouqueceu com os casacos, eu fiquei-me por estes óculos de sol super diferentes – as hastes ganham um padrão com o calor (ou seja, em Itália estavam sempre com padrão).
Carteira mais leve, ar condicionado no máximo e GPS preparado, fomos até Siena.
Dizem que as pizzas em Itália não são as melhores – e é verdade. Principalmente na Toscana, mas uma coisa que aprendi é que o tipo de cozinha varia muito dentro de Itália. Se no Sul o foco é o marisco, na Toscana são as carnes e as massas.
Seguiu-se San Gimignano, uma aldeia rural com várias lojas de artesanato e gastronomia local dentro de muralhas e uma vista panorâmica para as vinhas. Se puderem não deixem de comprar uma peça de loiça, que são únicas e ficam lindas em qualquer sala.
Uma das primeiras coisas que me chamou a atenção quando cheguei a Itália foi a fruta, especialmente as melancias pequenas. Tinham um vermelho saturado que lhes dava um aspecto super doce e, claro, assim que pude comprei uma e dividi com o meu irmão antes de sairmos para jantar.
O restaurante que eu queria ir estava cheio, então fomos a um sugerido pelo hotel – não foi nada de especial, daí nem me lembrar do nome.
Eu e a minha mãe comemos pasta, pela milésima vez, e eles dividiram o maior bife que eu já vi na minha vida.
Depois de jantar fomos andar a pé, numa tentativa de ajudar a digestão e descansar a mente. Passámos pela mesma ponte de todos os dias, ideal para tirar fotografias das luzes da cidade à beira-rio e da ponte Vecchio.