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Quando somos crianças bem pequeninas, tudo é uma novidade e um espanto. O mundo é, todo ele, uma incógnita  – um código complexo que vamos decifrando ao longo do tempo. E se com quatro anos podemos mostrar eterna gratidão pelas coisas/pessoas, à medida que vamos crescendo essas mesmas coisas/pessoas começam a ser tomadas como garantidas. Sabemos que as possibilidades de perdermos alguém são baixas e “as coisas más só acontecem aos outros”, e pensamos que tudo o que temos ao nosso dispor vai, para sempre, estar lá. Ninguém pensa no quão bom é ter água para tomar banho ou para beber até ela lhe faltar; as pessoas não agradecem antes de comer porque sabem que têm o frigorífico cheio e o supermercado ao lado de casa. Ler Mais