Penso que isto seja um mal geral: quando se pensa em Dan Brown pensa-se, obrigatoriamente, n’O Código da Vinci.
No entanto, esse não foi o primeiro livro que eu li do autor. Desta vez, o livro escolhido – o termo correcto é impingido – foi o Inferno.
Para quem não está familiarizado com Dan Brown, é um escritor americano que lançou inúmeros romances bestsellers e já foi eleito, pela revista TIME, uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.
Mas, voltando ao livro… O Inferno, assim como todos os livros de Dan Brown, tem a sua história bastante assente em simbologias e cifras e todo o seu enredo se baseia no desvendar de mensagens escondidas em frases, imagens, símbolos, etc. Robert Langdon, o personagem principal e professor de simbologia de Harvard, encontra-se em Florença e sem memória dos últimos dias. Não sabe como lá foi parar, nem o que está a fazer deitado numa cama de hospital e ferimentos na cabeça. Entretanto, começa toda uma perseguição por Langdon, por parte de agentes que ele desconhece, e a história anda toda à volta da fuga dele e da procura do motivo para estar em Florença. Através de várias pistas que vai tendo, e com a ajuda de Sienna, uma médica que tratou dele no hospital, Robert apercebe-se de que constitui uma peça fundamental para a salvação da Humanidade. E todas as pistas que vai tendo remetem para uma obra muito conhecida de Langdon: o Inferno, de Dante Alighieri.
Toda a história é bastante intrigante e interessante, na medida em que o leitor quer mesmo saber se e como é que o Robert vai salvar a Humanidade. Mostra-nos que ”a história se repete” e muitas das crises e desgraças que têm vindo a acontecer no mundo já tinham sido previstas por grandes génios que existiram há muitas centenas de anos. E, por isso, apesar de se basear em factos históricos e mensagens arcaicas, toda a problemática proposta por Langdon é bastante actual: será que a sobrepopulação é um problema? E, se é, como é que vamos salvar a espécie humana de uma extinção em massa?
Confesso que a certa altura o livro se tornou bastante cansativo, porque, apesar de ter 551 páginas, toda a história se concentra em menos de dois dias e o livro acaba por ser extremamente descritivo. Tirando esse detalhe, que acaba por ser importante para a interpretação das mensagens escondidas, é uma história cativante e rica, que nos faz perceber que não somos mais do que meros espectadores de um mundo que é controlado por meia dúzia de pessoas, sem nós nos darmos conta. E que, provavelmente, sempre foi e sempre será assim.
Concordo a 100% com o teu ponto de vista sobre o livro ! true true true , foi muito interessante :)
:*
Descobri o blog e o teu canal há pouquíssimo tempo e estou apaixonada :)
Em relação ao livro, e se comparado com os outros do Dan Brown, também o achei um bocado chato nas descrições, mas o Dan Brown escreve de forma tão maravilhosa que faz com que conheçamos cidades, países, obras de arte e muito mais, como se de facto estivéssemos a vivencia-las in loco. :)
Costumos ler os livros dele com o google por perto, para depois de imaginar poder ver os quadros ou as paisagens descritas e com o Dicionário dos Símbolos (este sim, dá mesmo jeito)
Beijinho,
Joana
Obrigada Joana <3 adoro saber que há mais pessoas apaixonadas pela leitura! Beijinho grande