EUROPEAN STREET FOOD FESTIVAL – A MINHA EXPERIÊNCIA

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O Festival Europeu de ”Comida de Rua” está a decorrer nos jardins do Casino do Estoril desde o dia 4 de Abril e termina já este domingo, dia 12. Adivinhem quem é que TEVE que lá ir?
Sendo este um conceito que eu adoro – um desfile de food trucks, cada uma com a sua especialidade, e a possibilidade de escolhermos um prato de cada uma e dividirmos com o nosso grupo. Ou namorado, no meu caso.

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Começámos por um cachorro vegetariano, mas a fome era tanta que eu me esqueci de fotografar. Também não se perde muito: um cachorro normal, nada que me faça lá voltar, com salsichas de lata e ingredientes pré-embalados. Ou seja, nada feito por eles, nada de diferente.
Dou dois passos e os meus olhos brilham – ”Crabbieshack”! Quando estive em Londres comi um dos melhores pratos da minha vida, os lobster rolls, e encontrar algo deste género em Portugal, ainda que com carangueijo, pareceu-me digno de um momento de silêncio. Que não existiu, eu corri logo para a fila. Rapidamente percebi que se tratava de um conceito bastante diferente, sendo que o caranguejo é todo ele panado, com casca e tudo (por ser softshell), algo que nunca tinha visto em Portugal. Dei a primeira dentada e ADOREI. A sério, os sabores e texturas são incríveis. Mas não consegui comer mais, quando olhei e vi que estava a comer um animal inteiro, sem dó nem piedade. Tirando isso, era uma coisa muito bonita de se olhar:

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E que requer muita habilidade a comer.

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A seguir parámos nas pizzas e pedimos uma fatia de funghi. A pizza era boa, melhor do que estava à espera. Os cogumelos eram frescos, o que é sempre motivo para eu respirar de alívio.

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Continuámos pelo jardim, ignorámos as inúmeras e típicas trucks de bifanas e sandes de presunto, e encontrámos uma placa que dizia ”Award winning pakora’s”. Não sabia o que eram pakora’s – agora já sei – mas o facto de ser uma coisa diferente atraíu-me. Fomos atendidos pelo próprio chef responsável pela especialidade e ele disse-nos ”just 10 minutes, I’m making a fresh batch”. Esperámos enquanto o viamos mexer e remexer uma massa, adicionar montes de ervas, sementes e coisas secretas, e passados os 10 minutos fomos presenteados com aquilo que consigo descrever como uns bolinhos fritos, feitos de grão, com cogumelos e pimentos vermelhos, sendo o sabor a cuminhos quase predominante. Não sei se eram incríveis o suficiente para ganharem prémios, mas que eram boas eram. E a salada a acompanhar era mais saborosa que muitas saladonas que já comi para aí.

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O dia estava espectacular, o sol brilhava no jardim e o estômago já quase cheio pedia uns minutos deitado na relva.

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Mas como este estômago não se mantém satisfeito por muito tempo, rapidamente estávamos de pé e à procura da próxima vítima.
Decidimo-nos por uma bagel de mozzarella, tomate e pesto. Quentinha e saborosa – aprovada!

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Para terminar a nossa viagem gastronómica pelo jardim, eu optei por um crepe com nutella que estava óptimo! Quer dizer, mostrem-me alguém que consiga fazer um crepe com nutella mau. Ou se calhar não, deixem estar.
O namorado disse que o crepe era enjoativo porque tinha ”muita nutella” (hun? Estás com febre?) e escolheu um sumo de cenoura, laranja e menta. O sumo estava bastante bom, só faltaram uns cubos de gelo.

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A iniciativa do festival foi excelente e, na teoria, é algo que tinha tudo para dar certo. Não sei se sou eu a ser esquisita, mas o facto é que, felizmente, eu já vi e experimentei muita coisa – a nível gastronómico e de entretenimento – e sei que este festival tinha muito por onde melhorar. Se é algo que se diz ser ”Europeu”, onde estavam as trucks dos outros países todos? Vi duas de Inglaterra, mas o resto era quase todo de Portugal. E mesmo que fosse só de Portugal, não está na altura de sairmos um bocado da onda dos típicos hambúrgueres, sandes de porco preto, bifanas e presuntos? Sendo um evento realizado uma vez por ano, a oferta devia ser muito melhor. Eu queria uns tacos, umas ameijoas, umas lulas panadas, uns crepes chineses, uns bons batidos. Já para não falar que a oferta de bebidas era do mais pobrezinho que há – em todo o lado só se vendiam cervejas Estrella Damm. Então, cervejas e bifanas. Onde está a inovação?

Tirando isso, é uma tarde – ou noite – que se sai de casa e que se começa a sentir um bocadinho o cheiro a Verão e a festivais.

Vejam o facebook do evento e aproveitem, se não tiverem nada que fazer no fim‑de‑semana, que é só até domingo!

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